Amanda Oliveira Travessas
A observação de aves desenvolveu-se
na Inglaterra no fim do século XVIII como lazer primordialmente aristocrático,
se popularizando nos Estados Unidos quase um século depois, em 1873, após a
criação da primeira organização para observação e estudo das aves: a Nutall
Ornitological Club (MOURÃO, 2004). No Brasil, esta prática pedagógica é pouco
difundida, com iniciativas pontuais e isoladas, que partem quase que
exclusivamente de biólogos e ornitólogos. Entretanto, ela pode ser utilizada
como ferramenta didática para a educação, particularmente a ambiental, pois seu
caráter lúdico, prático, não conteudista, sensorial e experimental oferece
múltiplas possibilidades para se trabalhar conteúdos e atitudes dos alunos a
respeito da relação homem-natureza. A observação realizada na natureza promove
uma gratificante atividade de lazer e descontração, proporcionando aos
praticantes recompensas intelectuais, recreativas e científicas (ANDRADE, 1997). Este método geralmente mostra
resultados positivos na apreensão facilitada de conteúdos formais previstos nos
currículos escolares por contrapor-se ao desânimo provocado nos alunos pelos
métodos tradicionais de ensino e pela falta de conectividade com a realidade,
entre outros fatores (COSTA, 2007).
Através da importância dessa prática
pedagógica na educação formal, foi aplicada uma intervenção no dia 27 de
Outubro de 2017 na escola municipal de ensino fundamental presidente João
Goulart, no 7º ano (turma 70), com o intuito de informar as principais aves do
Pampa, com o jogo da memória das Aves do Pampa e após uma observação de aves no
pátio da escola.
Figura
1: Alunos durante o jogo da memória: “Aves do Pampa”.
Figura
2: Discentes durante a observação de aves.
Figura
3: Educando folheando o guia de aves utilizado durante a atividade.
Figura
4: Alunos interagindo durante a atividade.